O argumento, elaborado pelo historiador de arquitetura Charles Jencks na introdução de seu novo livro Postmodern Design Complete, de que os estilos pós-modernos nunca realmente deixaram a arquitetura parece mais preciso que nunca. O movimento do final dos anos 1970 que começou como uma reação aos cânones utópicos do modernismo retomou fôlego dentro do campo profissional, definindo o momento presente na cultura arquitetônica.
Isso levanta uma importante questão: qual é o movimento atual da arquitetura? E o que veio na sequência do pós-modernismo? Se é que houve algo, foi um grito lamurioso de "chega de pós-moderno", seguido por uma onda recente de "salve o pós-moderno", muito bem exemplificada pela recente movimentação para preservar o edifício AT&T de Philip Johnson da remodelação proposta pelo Snøhetta. Até Norman Foster se pronunciou, dizendo que embora nunca tenha sido um entusiasta do movimento pós-moderno, compreender sua importância na história da arquitetura. O pós-modernismo está retornando com todas as suas citações e o espalhafato que lhe são característicos.
Em um recente artigo publicado pela Metropolis Magazine,, Thomas de Monchaux explica por que essa tendência não é necessariamente um retorno, mas uma revisão de algo que nunca realmente se afastou, com base em três livros: Postmodern Design Complete, Post-Modern Buildings in Britain, e Revisiting Postmodernism. A análise descreve por que depois do pós-moderno veio mais pós-modernismo, e investiga por que especificamente agora estamos presenciando essa retomada.
Leia o artigo completo de De Monchaux na Metropolis Magazine aqui.